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Elly Aguiar

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NA TUA CASA

TALENTO, BOM GOSTO E ECLETISMO

Basta um breve passeio pelas faixas do CD “Na Tua Casa”, primeiro álbum do cantor, compositor e instrumentista Elly Aguiar, para perceber todo o talento, bom gosto e ecletismo estético do jovem músico, que co-produziu o álbum. Os estilos das canções vão da bossa-jazz (“Mudança”) e do maraca-funk (“Linha de Produção”) até o latin-jazz (“Na Tua Casa”), samba-funk (“Partido do Alto”), pop-jazz (“Quando as Palavras”), e música regional (“Gente Simples”). Tudo executado por um time de amigos e músicos profissionais, como Jorge Ervolini e Cacau Santos (guitarras), Helinho Silva (contrabaixo), Ogair Jr. (piano), André Luis (saxofone) e Cesinha do Acordeon, além, é claro, do próprio Elly (voz, baixo e violão).

A direção musical ficou por conta de Jorge Ervolini. “Escolhi o Jorge Ervolini como arranjador e diretor musical pois sabia que ele me entenderia. Ele não só compreendeu minha música, como também captou minhas influências* e transpôs tudo isso para as partituras com maestria. O Ervolini é um dos poucos que consegue fazer isso aliando lirismo e singeleza com sensibilidade e inteligência”, elogia Elly.

Nas canções, letras permeadas de gratidão (“Na Tua Casa”), evangelismo (“Partido do Alto”), profecia (“E Virá”), graça (“Mudança”), protesto (“Linha de Produção”), simplicidade (“Gente Simples”) e súplica (“Existe Razão”). No coração, reconhecimento e emoção. “Também não posso esquecer de citar o amigo e poeta Isaías de Oliveira, parceiro de algumas letras e, principalmente, de coração”, ressalta.

O belo projeto gráfico do álbum é assinado pelo designer e diretor artístico Marco Bernardes (Xampu). Na capa, uma árvore solitária no meio do deserto. “Essa árvore representa o coração do homem que, se tiver raízes em Deus, é capaz de brotar do mais improvável chão”, finaliza. 

BIO->

Quem nunca ouviu falar do músico e compositor paulista Elly Aguiar pode pensar que o novo álbum “Na Tua Casa” representa sua estréia na música cristã. Talvez por não conhecer seu talento precoce e saber que aos 9 anos de idade já musicava salmos. Nessa mesma idade, aliás, costumava dedilhar um pequeno teclado em casa e tocava percussão na banda da igreja. O estímulo vem de berço. Desde sempre a família esteve envolvida com música e sua infância foi marcada pelos hinos tradicionais do cancioneiro pentecostal e pelos acordes do pai ao trombone e trompete e da mãe no acordeon.

Multi-instrumentista e auto-didata, aos 8 anos Elly Aguiar começou a estudar violão sozinho, aos 12 iniciou estudos em contrabaixo e aos 17, inspirado pelos solos de rock e blues de Jimmy Hendrix e Stevie Ray Vaughan, decidiu aprender aquele que se tornaria seu instrumento mais expressivo, a guitarra. Estudou na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, uma das melhores escolas de música do país, onde também se tornou baixista e tecladista.

Aos 20, atendeu à sua vocação ministerial e passou a integrar o grupo de louvor da Primeira Igreja Batista de Santo André (SP). Por lá ficou até 2001, quando se afastou da igreja e passou a perambular em ‘terras distantes’. O ano de 2003 marcou seu retorno à casa do Pai, fato que o motivou a compor “Na Tua Casa”, sua obra-prima. A canção, que dá nome ao seu CD, é uma narrativa auto-biográfica de um filho que andou tal qual “ovelha sem pastor, ferida e com frio na alma”, mas foi resgatada “na noite escura” por Deus. A narrativa emocionou o músico e pastor Gerson Borges, que a escolheu para encerrar seu musical “A Volta do Filho Pródigo”, gravado em 2004. Recentemente, o pianista e arranjador carioca Fernando Merlino, que, entre outros gênios da música, já acompanhou Chico Buarque, Emílio Santiago e Leny Andrade, considerou “Na Tua Casa” a canção mais marcante que já ouviu. “Essa música toca o coração das pessoas porque é fruto de um momento de profunda intimidade com Deus. Aliás, as canções que faço surgem de períodos de dor, lamento, introspecção, auto-conhecimento e, por que não, de alegria e celebração da amizade”, revela Elly, que acredita que as músicas cuja inspiração vem da oração e da palavra de Deus serão, inevitavelmente, abençoadas e abençoadoras.

O período que se seguiu a 2003, ano em que Elly passou a freqüentar a Comunidade de Jesus de São Bernardo do Campo (sua atual igreja), trouxe ao jovem músico 8 das 9 composições reunidas no álbum “Na Tua Casa” (exceção feita para “E Virá”, de 97).

Elly gosta de destacar que o CD é voltado para todos os públicos, mas sobretudo aos “evangélicos não-praticantes”, como ele diz, pessoas que têm feridas espirituais abertas ou mal curadas. “Infelizmente, ao invés de ser lugar de cura e edificação, a igreja tem adoecido mais ainda as pessoas. Espero que, ao ouvirem este CD, elas sejam tocadas pelo Senhor e se conectem ao Espírito Santo de Deus”.

*Influências

No baú de Elly Aguiar é possível encontrar as mais diversas influências musicais. O único pré-requisito comum a todos os sons, segundo ele, é a boa qualidade. No balaio entram Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Sivuca, Gonzagão, Gonzaguinha, Lenine, Chico Science e Nação Zumbi, Clube da Esquina, Milton Nascimento, Beto Guedes, 14 Bis, Pena Branca & Xavantinho, Tião Carreiro e Pardinho, Tonico e Tinoco, James Taylor, The Police, Sting, Prince, Madonna, Michael Jackson, U2, Earth Wind & Fire, Marvin Gaye, Stevie Wonder, Jimmy Hendrix, Eric Johnson e Stevie Ray Vaughan, para citar os principais. No cancioneiro cristão, Rebanhão, Janires Magalhães, Jairinho, Sérgio Pimenta, João Alexandre, Guilherme Kerr, Jorge Camargo, Gerson Borges e Asaph Borba. “O som que mais impactou minha vida foi o do Rebanhão dos anos 70 e 80 e o disco ‘Plantando a Semente’, dos Vencedores por Cristo”, relembra.

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